O ator Will Smith irá interpretar o papel do primeiro médico a falar sobre os casos de suicídio dos ex-atletas da Liga Nacional de Futebol Americano (NFL). O longa-metragem tem base em um artigo da revista “GQ” que tem o título “Game Brain” que trata de concussões cerebrais sofridas por esses jogadores. A informação foi divulgada pelo site da revista de nome “Variety”, na última terça-feira, dia 3 de junho.
Will Smith vai ser o protagonista da trama. A produção será da Scott Free, que é a produtora de Ridley Scott, e também pela Sony Pictures. Quem irá escrever e dirigir o roteiro será Peter Landesman, do filme “JFK, a história não contada”. Já Giannina Facio, Ridley Scott e Michael Schaefer vão ser responsáveis pela produção da obra pela Scott Free. Enquanto que Larry Shuman e David Wolthoff serão os produtores pela Shuman Company.
O artigo escrito pela Jeanne Marie Laskas inspirou o filme. Trata-se do caso do médico Bennet Omalu, que foi o primeiro profissional a falar sobre o drama dos atletas do futebol americano em relação às lesões cerebrais. No filme, o telespectador vai conhecer o valor pago pelos jogadores, as consequências e também os interesses que giram em torno do universo do esporte profissional.
Além desse filme estrelado por Will Smith, outro projeto também fala sobre as concussões cerebrais na NFL, é o “Game time decision”. O projeto é independente e terá como protagonista Isaiah Washington. A história terá como ponto de partida o livro chamado “League of denial: The NFL, concussions and the battle fot truth”.
O mundo passou a conhecer golpes dados em atletas profissionais que levara ao suicídio. Foi o caso de Junior Seau. Ele se matou no ano de 2012, quando tinha 43 anos de idade. Depois disso, os especialistas comprovaram encefalopatia traumática crônica, que é uma doença degenerativa do cérebro. A causa são as lesões provocadas pelos golpes na cabeça durante as partidas de futebol americano.
Em torno de quatro mil ex-jogadores e familiares se reuniram em uma ação coletiva contra a NFL para alegar que a Liga não tentou combater o problema durante décadas.