Somados e comparados os impostos entre os consoles de videogames e as armas de fogo no Brasil, os videogames tem mais impostos a pagar. Ou seja, aquele que produzir uma pistola, no caso, vai contar com um número menos de impostos e um preço melhor para colocar seu produto no mercado do que aquele que fabricar um console de videogame, por exemplo, um Xbox One, que seja em território nacional.
Estes são os dados colhidos em um relatório que foi realizado através do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, esta pesquisa evidenciou que uma soma de 72,18% do total dos valores pagos por videogames no nosso país são correspondentes as suas taxas de impostos e não ao valor real do produto em si.
Os videogames perdem apenas para a caipirinha, quem tem taxas tributárias de 76,66%, o cigarro atrás com 80,42%, a vodca 81,52%, casaco de pele com 81,86% e por último a cachaça com seus 81,87% de impostos, depois são os consoles de videogames que tem as maiores taxas tributárias no Brasil.
Os videogames são considerados no Brasil como jogos de azar, um grande erro. As taxas tributárias que são atribuídas para os consoles são, o Imposto sobre Mercadorias e Serviços (ICMS), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS) e imposto para produtos importados (IPI).
Desta forma, os equipamentos eletrônicos como o iPad, iPhone e também o Xbox One, por exemplo, chegam ao Brasil com o valor considerado como o maior do mundo, contando ainda com as fatias que compreendem ainda os lucros para cada uma das empresas envolvidas, naturalmente.
No país, algumas das empresas têm o habito de lançar produtos com uma margem que abrange 100% do valor do produto apenas para o seu lucro. O que torna ainda mais complicado os valores para o mercado consumidor.