Na segunda-feira (05), a umidade do ar em Mato Grosso atingiu níveis alarmantes, ficando entre 12% e 20%, o que é considerado extremamente baixo, e caracterizam um estado de alerta, de acordo com os padrões da Organização Mundial da Saúde, quando a umidade fica abaixo dos 12% é caracterizado estado de emergência. Mesmo que o tempo seco seja comum nesta época do ano no estado do Mato Grosso, este índice é um dos mais baixos registrados. A situação mais crítica foi registrada no estado de Goiás, pois várias áreas passaram à tarde com a umidade do ar em torno de 8% e 17%.
Nas cidades de Goianésia e Goiás, a umidade relativa do ar chegou a baixar 9%, de acordo com as medições realizadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia. No aeroporto de Goiânia a umidade ficou na cada dos 8%. Em Brasília, o instituto registrou umidade de 10% no ar da cidade.
Já no estado do Mato Grosso do Sul, a falta de umidade no ar foi sentida mais nas regiões nordeste e leste do estado, que fazem divisa com São Paulo e Goiás. Nas áreas do MS, que ficam próximas do Paraguai a umidade era bem mais alta devido às chuvas que ocorreram, devido a chega de uma área de instabilidade de uma frente fria.
Nesta terça-feira (06) podem ocorrer pancadas de chuva a partir da tarde nesta região de baixa umidade, principalmente nas áreas de divisa com a Bolívia. Isso deve ajudar a diminuir o ar seco e diminuir a massa de ar quente.