Um constatação feita pela Fundação Internacional da Osteoporose (IOF, na sigla em inglês), afirma que uma em cada três mulheres acima de 50 anos terá osteoporose. No caso dos homens, os índices marcam de um em cinco. Atualmente a doença atinge cerca de 10 milhões de brasileiros, e segundo a IOF, é previsto que esse número cresça em 32% até 2050. Com o tempo os ossos ficam mais frágeis e porosos, propensos a fraturas, principalmente no quadril, costela e colo do fêmur, tem a tendência de ir progredindo aos poucos e não tem cura.
Uma das maiores características da doença é que ela não dá sinais e geralmente o paciente só consegue receber o diagnóstico quando ela já está em sua fase avançada. “A única real manifestação da osteoporose é a fratura”, diz Ari Halpern, reumatologista do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. De todos os cuidados que devem ser tomados, deve-se ter especialmente com o fêmur, porque é a complicação que mais ameaça a enfermidade.
Motivos de risco
De acordo com o ortopedista Marco Aurélio Neves, médico da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, de 40 a 50% dos pacientes que sofrem com a fratura e morrem até um ano depois por causa das complicações que acontecem em razão da falta de mobilidade, como pneumonia, trombose e escaras. Ele completa dizendo: “O melhor remédio é impedir que a doença se manifeste.”
A Organização Mundial de Saúde (OMS), afirma que os principais motivos de risco para a fraturas que estão ligadas à osteoporose é a baixa densidade mineral óssea, índice de massa corporal (IMC) menor que 19, fratura prévia por fragilidade óssea – quando a quebra do osso é ocasionado por uma pequena queda -, assim como também o uso de corticoides por um tempo superior a três meses, histórico familiar de fratura do quadril, tabagismo, consumo de álcool em excesso e artrite reumatoide, esses são os fatores que podem trazer outros tipos de consequência por decorrência da doença.