Depois de quase não possuir crescimento em 2009, a TIM Brasil terminou o ano de 2011 com faturamento de R$17 bilhões e aumento de 18% em relação a 2010. Só no último trimestre a alta foi de 19,4% e a receita passou de R$ 5,5 bilhões para R$ 6,7 bilhões.
Ontem (16) a empresa lançou o balanço de 2011 e comemorou a volta do crescimento. Além disso, a operadora cumpriu as metas que haviam sido propostas para o triênio 2011-2013. Uma delas era atingir 25% de participação no mercado e a empresa terminou o ano com 25,5%. Segundo o presidente, Luca Luciani, foi produzido aquilo que foi prometido.
A empresa percebeu também melhora no caixa, pois os lucros cresceram 8,8% no último trimestre e 10,4% durante todo o ano de 2011. A única queda acompanhada foi na rentabilidade da operação dos últimos 12 meses que caiu 2 pontos percentuais, fechando o ano com margem EBITDA de 27,1%.
Empresa aumentou as vendas em 2011
A operadora TIM é a primeira do ranking de adições móveis. Em 2011 as aquisições cresceram 33,2%, sendo maiores no pré-pago. Com essa evolução, o market-share da TIM aumentou em 1,3% e atingiu 64 64 milhões de usuários. Outro ponto positivo da empresa foi a consolidação entre as teles, ganhando a segunda posição. A TIM ficou atrás da Vivo (71,6 milhões) e à frente das operadoras Claro (60,4 milhões) e Oi (45,5 milhões).
O presidente da empresa também falou dos bons resultados da estratégia “voice is good”. Com as novas articulações na área, os indicadores de voz da operadora melhoraram em 2011. O volume de tráfego de voz saiu de 38,1 bilhões de minutos em 2009 para 86,7 bilhões em 2011.
Outro crescimento da operadora foi com o tempo médio de minutos por usuário (MOU). Em janeiro de 2011 o tempo era de 126 minutos por usuário e em dezembro chegou a 131 minutos. Para o presidente esse crescimento em diversos setores da empresa é resultado da simplicidade dos planos e ofertas oferecidos, pois todos os clientes estão em dois planos: O Infinity (pré-pago) e o Liberty (pós-pago).