Com um erro do piloto Edson Bindilatti, que prendeu o pé na entrada do trenó, o Brasil terminou sua participação no bobsled dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, na Rússia, na 29ª colocação, no último domingo (23). Assim, os brasileiros perderam a chance de fazer uma boa prova e marcaram o tempo de 2m50s71, sem chances de classificação para a quarta e última descida do torneio.
Apesar do erro, Edson Bindilatti acredita que a equipe de bosled masculino deixou a Rússia com o dever cumprido, de cabeça erguida. Para o piloto do trenó, os brasileiros tiveram uma excelente participação em Sochi e agora o momento é de pensar nas Olimpíadas de Inverno de 2018, que serão disputadas em PyeongChang, na Coreia do Sul.
Dirigida pelo treinador Cristiano Paes, a equipe brasileira de bobsled masculino foi bastante unida durante a competição em Sochi. Edson Bindilatti, Edson Martins, Fábio Gonçalves e Odirlei Pessoni reformaram os trenós durante as Olimpíadas, inclusive da dupla feminina, formada por Fabiana Santos e Sally Mayara.
Esta foi a terceira vez que um quarteto brasileiro é formado para a disputa do bobsled em Jogos Olímpicos de Inverno. Em 2002, o Brasil ficou em 27º lugar em Salt Lake City, nos Estados Unidos. Já em 2006, nas Olimpíadas de Turim, na Itália, chegou na 25ª colocação.
No último sábado (22), na primeira descida, o Brasil fez o percurso em 56s86, 2s04 atrás do time número 1 da Rússia, que conquistou o recorde da pista. No mesmo dia, os brasileiros fizeram o caminho de 1.814 metros mais uma vez, na segunda descida, e ficaram à frente apenas da equipe do Canadá, que tombou o seu trenó. O ouro no bosled ficou com os russos, com o tempo de 3m40s60.
Equipe brasileira homenageia atleta Laís Souza, do esqui aéreo
Depois de cruzarem a linha de chegada, os brasileiros prestaram uma homenagem à Laís Souza, que sofreu um grave acidente em Salt Lake City, em janeiro, quando se preparava para disputar os Jogos Olímpicos de Inverno. A atleta ainda está se recuperando de uma lesão na coluna cervical.