quarta-feira, novembro 27, 2024
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Segundo FGV, melhora da escolaridade do brasileiro diminuiu trabalho informal

Segundo FGV, melhora da escolaridade do brasileiro diminuiu trabalho informal De acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), a melhora na escolaridade da população fez com que houvesse diminuição do trabalho informal no período de 2002 a 2009. Esse resultado positivo também tem relação com outras duas variáveis: o bom momento econômico passado pelo país e a geração de políticas voltadas para a criação de emprego. O trabalho foi desenvolvido por dois pesquisadores – Fernando Holanda Barbosa Filho e Rodrigo Leandro de Moura – e faz parte pesquisa que tem como título “Evolução Recente da Informalidade no Brasil”. Segundo os dados coletados e analisados na pesquisa, em 2002 a informalidade chegava a 43,6%. Já em 2009 esse número caiu para 37,4%, o que corresponde a uma queda de 6,2%. Os dados da pesquisa fazem parte dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Além disso, outra conclusão é que essa diminuição é inversamente proporcional ao aumento do grau de escolaridade, ou seja, quanto maior a escolaridade, melhor os trabalho e a formalização do emprego.

Em todas as camadas educacionais houve queda na informalidade

Os dados mostram que a queda da informalidade não é restrita a uma camada educacional, mas sim um fenômeno que abrange toda a população brasileira. No caso de quem tem até três anos de estudo a informalidade caiu de 62,8% para 59,1%. Para quem tem o superior incompleto, chegando a ter 14 anos de estudo, a informalidade caiu de 28,7% para 24,7%. Quem já possui diploma de terceiro grau, a informalidade passou de 26,1% para 23,4%. Segundo um dos pesquisadores, Rodrigo Moura, observou-se relação direta entre mais tempo de estudo e a exigência profissional, pois com mais estudo há uma tendência de não aceitação de contratos de informalidade. Ele acrescentou que o nível de educação elevado oferece maior poder de barganha ao trabalhador.

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