Somente quatro redes de ensino estaduais brasileiras têm implicações elevadas à média total do Brasil, conforme subsídios do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) do ano passado. A rede de São Paulo, o Estado mais endinheirado do País, fica inferior do Brasil na média das ciências medidas.
Os elementos dissociados pelas redes de cada Estado são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que opera com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na concretização do Pisa. A OCDE atinge a ponderação nas 34 nações apreciadas de primeiro mundo e em outros acenados, como o Brasil.
Nesta derradeira edição, o País ficou em 57º lugar entre os 65 países participadores. O Brasil permanece entre os que mais desenvolveram em contagem desde 2000, quando o exame foi inventado, porém também não obteve fôlego para afastar-se das últimas disposições. O apontador geral induz as redes particular e pública. Quando apartadas somente as redes estaduais (que agrupam 85% das inscrições do ensino médio, idade em que está grande parte dos estudantes ajuizados no Pisa), o panorama é mais inquietante.
Até a rede estadual melhor classificada no Pisa, a de Santa Catarina, com 422 pontos, também permanece a 75 pontos de extensão da média das nações abastadas. A pontuação corresponde a quase dois anos de prática.
A rede estadual de São Paulo ocupa apenas a quinta colocação do País, entretanto está um ponto aquém da média geral do País. Somente na disciplina de Matemática o saldo paulista é elevado em relação à média do Brasil.