A cidade de São Paulo não tem chuva há mais de 20 dias e isso fez com que a capital paulista registrasse nesta terça-feira, 21 de agosto, o dia mais seco desde o ano de 2009. Entre as 14 horas e às 15 horas, a taxa de umidade relativa do ar na cidade chegou a 10% e fez com que todas as regiões do município entrassem em estado de emergência.
De acordo com as informações fornecidas pelo Instituto Nacional de Meteorologia, também conhecido como Inmet, a taxa ideal da umidade de ar deve ficar em torno dos 60%. No entanto, ontem, por volta das 15h40 na região do aeroporto de Congonhas, que está localizado na região sul da capital paulista, o índice de umidade relativa do ar era de apenas 13%. Já na região que fica próxima ao aeroporto do Campo de Marte, localizado na zona norte norte de São Paulo, a taxa chegava a 17%.
Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências de São Paulo, nos meses em que são registradas poucas chuvas é comum que a taxa de umidade relativa do ar fique bastante reduzida.
Por conta disso, os níveis de dióxido de enxofre no ar da cidade aumentar e faz com que doenças respiratórias surjam ou sejam agravadas, além de causar problemas cardiovasculares e também oculares. O índice de umidade relativa do ar já é considerado prejudicial para a saúde da população quando está abaixo dos 30%.
Desde que começou a ser verificado, o período que a capital paulista teve sua maior estiagem foi registrado no ano de 1985, ano em que, segundo os dados do instituto, São Paulo passou por 61 dias sem chuva, entre os dias 12 de junho e 11 de agosto.