De acordo com o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypt Nacional (LIRAa), divulgado nesta quarta-feira (16), a cidade de Salvador, Bahia, conseguiu deixar a avaliação de alto risco sobre a possiblidade de desenvolver uma nova epidemia da doença. A avaliação feita entre o dia 30 de setembro e 4 de novembro, aponta que o índice de Infestação Predial (IPP) apresentou o total de 3,5% neste período, enquanto em maio era de 6%. O IPP representa o numero de casas visitas que possuem o mosquito vezes 100.
A avaliação também foi aplicada em demais municípios brasileiros que possuem mais de 100 mil habitantes e ainda alto fluxo de turistas. O ministério da Saúde vai usar o IPP para identificar todos as idades que apresentam índice satisfatório e não precisam desenvolver programas especiais de risco da dengue.
Em Salvador, o centro de Controle e Zoonoses deve utilizar os dados para desenvolver as atividades de prevenção e controle da doença a partir dos locais e bairros que indicam um maior índice de doenças.
Até novembro, os agentes de combate à endemias visitam mais de 24 mil imóveis na capital baiana, sendo que mais de 1,5 mil tiveram a presença de larvas do mosquito transmissão. O Centro de Zoonoses realizou mais de 30 mutirões de limpeza na cidade para conseguir diminuir o numero de larvas, que resultam em menos casos registrados.
Até o dia 16 de outubro, a cidade de Salvador registrou 5.771 casos da doença, indicando uma diminuição de 6,51% em relação ao mesmo período de 2010. Neste ano, cinco pessoas morreram por conta da picada do mosquito.