Julho foi marcado como o mês em que os investidores viram pela segunda vez consecutiva a inflação retornando os gastos tanto dos produtos de renda fixa até os de caderneta de poupança, que são tidos como baixo retorno.
O cenário financeiro mundial deu fôlego para a valorização commodity do outro. Na busca de uma reserva de valor, os investidores correram das ações e voltaram para a commodity, na MF&F, onde estão fixados os preços no mercado à vista, a cotação do ouro disparou para 9,3% no mês e 7,3% neste ano.
Já ente os produtos de renda fixa, os CBS oferecidos por bancos tiveram a rentabilidade média de 0,96% ao mês, e de 6,6% ao ano, sem levar em conta os descontos como imposto de renda. A poupança apresentou o retorno de 0,62% em julho e de 4,23% no ano.
Para agosto, os analistas consideram que as questões do cenários externo não devem contribuir para a recuperação da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). Enquanto isso, os preços depreciados de várias ações autorizam as compras gradativas para a formação de uma carteira de longo prazo.
As aplicações de renda fixa estão bastante sensíveis à trajetória de juros básicos. Com uma visão no futuro, o Banco Central já indicou que deve estancar o ciclo de alta de juros, mantendo a taxa de 12,50% até o final deste ano.