Depois de uma longa reunião entre o mandatário do Fluminense, Peter Siemsen e o presidente da patrocinadora do clube, a Unimed, Celso Barros, os dirigentes optaram pela saída do técnico Renato Gaúcho. Em meio à crise interna no clube, o treinador não conseguiu grandes resultados e o time foi eliminado pelo Vasco da Gama na semifinal do Campeonato Carioca. A decisão foi comunicada através do site oficial do Tricolor.
Com a saída de Renato Gaúcho, o preferido para substituí-lo no cargo de treinador é Ney Franco, atualmente no comando do Vitória, que é um desejo antigo de Peter Siemsen. O presidente tentou contratá-lo em julho de 2013, após a saída de Abel Braga; e em dezembro, depois da demissão de Vanderlei Luxemburgo.
Como a vontade de contar com Ney Franco é maior para Siemsen, a diretoria do Fluminense analisa a possibilidade de contratar o treinador e pagar a maior parte do salário, de cerca de R$ 450 mil mensais. Anteriormente, a Unimed pagava o mesmo valor por Renato, e o restante, de R$ 50 mil, era gasto pelo clube.
Após o anúncio, Renato Gaúcho não esteve nas Laranjeiras na manhã desta quarta-feira (2), assim como o preparador físico Alexandre Mendes e o preparador de goleiros Victor Hugo, que também estão desligados do Fluminense, já que a comissão técnica trabalha junto em todos os clubes que passa. Assim, o auxiliar-técnico do time, Marcão, comandou os trabalhos no gramado.
Reunião que decidiu demissão ‘varou’ a madrugada desta quarta-feira
A reunião que culminou na saída de Renato Gaúcho começou na noite da última terça-feira (1º de abril) e terminou na manhã desta quarta-feira. Celso Barros era contra a saída do técnico, mas Peter Siemsen foi firme, a favor da troca de comando, e em entrevista coletiva, assumiu a responsabilidade. Quem também esteve na reunião foi o vice-presidente de futebol do Fluminense, Ricardo Tenório.