A definição de riqueza pode variar consideravelmente dependendo do contexto econômico e social de cada país. No Brasil, o conceito de riqueza é frequentemente associado à capacidade de sustentar um padrão de vida elevado, com acesso a bens e serviços de qualidade. Ser considerado rico envolve não apenas a renda mensal, mas também o patrimônio acumulado, que inclui imóveis, investimentos e outros ativos. A percepção de riqueza no país é influenciada por diversos fatores, incluindo as disparidades regionais e as condições socioeconômicas da população.
Quanto preciso ganhar para ser considerado rico no Brasil? Segundo dados do relatório de 2020 da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), é considerado rico no Brasil o indivíduo que possui renda mensal superior a R$ 20.000 ou patrimônio investido acima de R$ 1 milhão. Esses números colocam a pessoa no grupo dos chamados “alta renda” ou no segmento “private” dos bancos, que oferecem serviços exclusivos para clientes com esse perfil financeiro. A classificação de riqueza, portanto, está atrelada tanto à renda recorrente quanto ao montante de recursos acumulados ao longo do tempo, refletindo uma posição financeira privilegiada em comparação à média da população brasileira.
Entender o que configura a riqueza no Brasil é importante para compreender as dinâmicas econômicas e sociais do país. A discussão sobre renda e patrimônio é relevante para políticas públicas e para a análise de questões como desigualdade e mobilidade social. Embora a definição de riqueza possa ser objetiva em termos de números, ela também possui dimensões subjetivas relacionadas à qualidade de vida e ao acesso a oportunidades.