No Paraná, as cidades de Londrina e Maringá compraram mais de 460 próteses mamárias da marca francesa Poly Implant Protheses (PIP). A Vigilância Sanitária acredita que pelo menos 2 mil implantes tenham sido comercializados em todo o Paraná.
As próteses PIP são as que estão no centro de um escândalo, isso porque testes indicaram que possuem altas chances de romper e foram fabricadas com silicone industrial, que favorece inflamações nos tecidos do corpo. A França recomendou que 30 mil mulheres faram a troca das próteses.
O SUS irá realizar a troca dos implantes sem custo, desde que não seja devido a motivo estético. O cirurgião Paulo Padovez afirma que não há motivo para preocupação. “É um caso isolado de uma empresa e todas as mulheres com implantes mamários de outras marcas devem continuar a se sentir seguras”, explicou.
O primeiro implante foi realizado na década de 60 e de lá para cá muita coisa mudou. “Antes dos anos 80, o silicone era líquido. Já hoje, é um gel que, em caso de ruptura, não vaza. O médico tem que investigar a origem da prótese. As da PIP surgiram no Brasil em 2009 pela metade do preço das outras”, afirmou.