Segundo fontes, as empresas General Motors e PSA Peugeot Citroën estão discutindo uma possível aliança para a fabricação de veículos.
O objetivo é diminuir as perdas na Europa e, principalmente, cortar os custos de produção em outros países. As negociações entre as duas empresas estão mais focadas no compartilhamento de veículos e peças do que em uma aliança na área financeira. A aliança é considerada grande, pois se trata da maior fabricante de carros do mundo e a segunda maior da Europa. As fontes no assunto argumentam ainda que a participação no mercado de ações deva ser pequena.
A companhia francesa, em contato com a imprensa, afirmou que as negociações estão em andamento, mas não identificou com qual empresa. Rumores de que negociações com a GM já vem acontecendo há meses alterou o mercado de ações da Peugeot. As ações da empresa subiram após anuncio do jornal La Tribune sobre possível aliança.
No entanto, embora o mercado se movimente em função das negociações, a companhia declarou que não há garantias de que essas conversas resultarão em acordo. A porta-voz da General Motors, Kelly Cusinato, disse também que sempre há conversas com outras empresas, mas não existe nada além disso. Nenhuma das duas fábricas apresentou mais informações sobre o assunto.
Já o analista Erich Hauser, da Credit Suisse, anunciou para a imprensa que uma aliança entre Peugeot e Opel tem pouco a oferecer uma para outra. Um dos problemas enfrentados é o excesso de capacidade produtiva e, ao mesmo tempo, dependência de compradores de carros compactos na região do ocidente europeu. O analista disse ter dificuldades para compreender como que um acordo com a GM Europa pode ajudar a resolver os problemas importantes da Peugeot.
As fontes de informação no assunto disseram que a proximidade das duas empresas envolve parceria de manufatura para outras regiões do mundo, não estando somente relacionada com a Europa. Uma das áreas consideradas como potencial para a possível aliança é a de veículos comerciais. A Peugeot está buscando um parceiro para substituir a Fiat depois de 2017.