Os destroços da sonda russa Phobos-Grunt caíram no Oceano Pacífico na tarde do último domingo (15), perto da costa chilena. A sonda foi lançada para chegar a Marte, mas a operação falhou e o dispositivo não conseguiu deixar a órbita terrestre. A nave em questão é uma das maiores e mais tóxicas que já caíram na terra, mas a agência espacial russa defende que a maior parte da sonda foi incinerada ao longo da queda.
As agências de notícias da Rússia divulgaram que os restos da sonda caíram a 1.250 quilômetros da ilha Wellington, na costa sul do Chile. Pouco antes da confirmação da queda, autoridades argentinas começaram a ser preocupara com a existência da possibilidade de a sonda cair na cidade de Rosário, localizada a 300 quilômetros da capital do país, Buenos Aires. Os relatórios estavam sendo emitidos pela agência espacial russa.
As autoridades russas também informaram que os restos da sonda ficariam reduzidos a 20 ou 30 pedaços, sendo que todos juntos não ultrapassariam 200 quilos. A missão para a qual a sonda foi inicialmente enviada previa a chegada da Phobos-Grunt em uma das luas do planeta vermelho para recolher amostras que seriam trazidas de volta à Terra.
Quando a missão estava sendo planejada e prestes a ser executada, analistas acreditavam que a operação poderia ser determinante para a retomada do posicionamento russo na pesquisa espacial. Contudo, a missão que poderia garantir essa conquista à Rússia terminou como mais uma decepção do programa espacial que vem sendo desenvolvido.