Para entender a história, os historiadores utilizam diversas fontes que fornecem evidências sobre o passado. Essas fontes podem ser documentos escritos, artefatos, testemunhos orais, entre outros. No entanto, nem tudo pode ser considerado uma fonte histórica. É importante distinguir o que realmente pode ser usado para reconstruir a história e o que não pode.
O que não pode ser considerado fonte histórica? Fontes que não têm autenticidade ou relevância para o contexto histórico em questão não podem ser consideradas fontes históricas. Isso inclui documentos falsificados, relatos fictícios, ou qualquer material que não tenha uma base factual comprovada. Por exemplo, um romance histórico, embora possa ser baseado em eventos reais, não é uma fonte histórica porque é uma obra de ficção.
Documentos Falsificados
Documentos falsificados são um exemplo claro do que não pode ser considerado fonte histórica. Esses documentos são criados com a intenção de enganar e não refletem a realidade dos eventos ou períodos que pretendem representar. Um exemplo famoso é o “Diário de Hitler”, que foi provado ser uma falsificação. Tais documentos, quando descobertos, são descartados como fontes válidas de informação histórica.
Relatos Fictícios
Relatos fictícios, como romances históricos ou filmes baseados em eventos reais, também não podem ser considerados fontes históricas. Embora possam oferecer uma visão dramatizada de eventos passados, eles são primeiro e principalmente obras de ficção. As liberdades artísticas tomadas pelos autores e diretores significam que esses relatos não podem ser usados como evidência factual do passado.
Além disso, fontes anacrônicas, ou seja, materiais que não pertencem ao período em estudo, também não podem ser consideradas fontes históricas. Por exemplo, usar um jornal do século XX para estudar um evento do século XVIII seria inadequado, pois o jornal não tem relevância direta para o período em questão.
Por fim, é essencial que os historiadores verifiquem a autenticidade e a relevância das fontes que utilizam. Sem essa verificação, corre-se o risco de basear interpretações históricas em informações incorretas ou enganosas. Portanto, a distinção entre o que pode e o que não pode ser considerado fonte histórica é crucial para a construção de um entendimento preciso e confiável do passado.
Os historiadores devem ser cautelosos e críticos ao selecionar suas fontes, garantindo que apenas materiais autênticos e relevantes sejam utilizados para reconstruir a história. Isso ajuda a evitar distorções e a manter a integridade da pesquisa histórica.