A educação é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento individual e coletivo. Ao longo da história, diferentes abordagens sobre como educar têm sido discutidas e implementadas em sistemas de ensino ao redor do mundo. Uma dessas abordagens é a educação não libertadora, que difere significativamente da educação libertadora, a qual busca a emancipação do pensamento crítico e a participação ativa dos estudantes no processo de aprendizagem. A educação não libertadora, por outro lado, tem características distintas que impactam diretamente na forma como o conhecimento é transmitido e assimilado.
O que é educação não libertadora? A educação não libertadora é um modelo de ensino que se caracteriza pela transmissão de conhecimento de maneira autoritária, onde o educador é visto como o detentor do saber e o estudante como um receptor passivo desse conhecimento. Nesse tipo de educação, o pensamento crítico não é incentivado e o aprendizado tende a ser memorístico e descontextualizado. Os conteúdos são apresentados sem que haja um incentivo à reflexão ou à compreensão profunda, e o sucesso é frequentemente medido por meio de avaliações que enfatizam a reprodução de informações em vez de sua aplicação prática ou análise crítica. Esse modelo é muitas vezes criticado por não preparar os alunos para serem pensadores independentes e por não promover a autonomia intelectual.
Em contraste com a educação libertadora, que é dialógica e participativa, a educação não libertadora mantém os alunos em um papel mais passivo, limitando seu potencial de contribuição para a sociedade. Embora seja um modelo tradicional em muitos sistemas de ensino, é cada vez mais questionada a sua eficácia em um mundo que demanda habilidades como criatividade, pensamento crítico e capacidade de resolução de problemas complexos.