Os economistas que atual no mercado financeiro mantiveram a sua previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e também para as taxas de juros ainda este ano. Porém, elevaram as previsões para os indicadores em 2012, segundo informou o Banco Central na segunda-feira (25) através do relatório de mercado, conhecido como Focus. O documento é resultado de pesquisa do BC com outros bancos.
Ainda para 2011, os economistas dos bancos tem a previsão para IPCA, que serve como a referência para o sistema de inflação do governo federal. A taxa ficou estável em 6,31%. Para o próximo ano, a estimativa dos profissionais avançou de 5,20% para 5,28%.
Já sobre a taxa de juros, a expectativa dos analista permanece em 12,75% ao ano para o fechamento de 2011. Os juros foram definidos em 12,50% ao ano na última semana durante a reunião do Copom. Porém, para o fechamento de 2012, a previsão sobe de 12,63% para 12,75%. Dessa forma, os economistas não acreditam que aconteçam mais reduções dos juros do decorrer do próximo ano.
O BC precisa calibrar os juros para atingir as metas através do sistema de metas de inflação. Atualmente, a autoridade monetária já está definindo a taxa de juros para atingir a meta do próximo amo. Em 12,50% ao ano, ela está mais alta desde o começo de 2009.
Para 2011 e 2012, a meta central da inflação é avaliada em 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011, em 3,94%. Em 2012, a previsão do mercado que avalia o crescimento da economia brasileira permanece estável em 4%.