A Marinha do Brasil realizou ontem, terça-feira (20), um sobrevôo na região do Frade, onde um vazamento de óleo prejudicou a natureza do local nos últimos dias. O sobrevôo indicou que a mancha da camada de óleo na área de Frade está sendo reduzida.
O campo da região é operado pela empresa norte americana Chevron, que tentando se explicar e reduzir os danos na região do vazamento. Em novembro do ano passado, a empresa precisou responder por um outro vazamento no local, porém maior que o último detectado.
No início da semana, segunda feira (19), a Agência Nacional de Petróleo (ANP), declarou que as filmagens submarinas indicavam a existência de cinco pontos ao longo da extensão de uma fissura de 800 metros, onde era possível perceber o aparecimento de pequenas gotas de óleo.
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Ainda na segunda feira, o procurador do Ministério Público responsável pelo acompanhamento do caso declarou que a empresa Chevron não tem como bloquear o vazamento.
As atividades de produção da empresa no Brasil estão temporariamente suspensas. A Agência Nacional também informou que ontem, terça feira (20), foi realizada uma reunião do Comitê de Avaliação, composto pela ANP, Chevron, Petrobrás e Frade Japão, contando com a participação do Ministério de Minas e Energia como observador.
“Foi pedido às concessionárias o aprofundamento dos estudos sobre a área em que foi identificado afloramento no dia 15 de março”, disse a ANP em nota. O grupo de acompanhamento, constituído pela ANP, Ibama e Marinha deve divulgar ainda hoje uma nota com mais informações.