O grande problema do brasileiro tem nome, e se chama: Cheque Especial. E se o juro parecia ser alto, é bom que se prepare o bolso, já que o juro do cheque especial foi na contramão da taxa média dos juros bancários, que caíram em setembro. De acordo com números que foram divulgados na última quinta-feira (30) pelo Banco Central, a taxa média dos bancos cobrada no cheque especial chegou à 183,3% ao ano no mês passado.
Este é o maior valor desde abril de 1999, quando se matinha com 193% ao ano, em mais de 15 anos. Este ano, no acumulado, os juros cobrados pelos bancos no cheque especial, uma linha de crédito de emergência, no qual possui uma das taxas mais elevadas de todas as operações, avançaram 35,4 pontos percentuais, estando no fim de 2013 com 147,9%.
Prevenção
Esse crescimento foi o maior já registrado de todas as operações das pessoas físicas, e também das empresas, que são disponibilizadas pelo BC. Especialistas afirmam que o consumidor deve evitar o quanto puder o uso do cheque especial, principalmente por conta das altas taxas que são cobradas pelas instituições financeiras. Deve ser usada como uma linha de crédito para momentos de necessidade e deve utilizada por um pequeno período.
De acordo com os dados, como as taxas de juros cobradas tiveram aumento, o uso do cheque especial também subiu este ano. Segundo informações da autoridade monetária, a concessão de crédito desse segmento chegou à R$ 28,95 bilhões em setembro, o que significa um crescimento de 5,9% no mês, e de 6% no acumulado dos nove primeiros meses do ano. A utilização do cheque especial, está acima da utilização do crédito pessoal, que subiu 4,6% em setembro, mas retrocedeu para 0,1% na parcial deste ano.