A expectativa é que durante o maior evento de futebol que será realizado no Brasil o tráfego da internet móvel cresça aproximadamente 65%. Com isso, problemas também devem aumentar, até porque hoje o uso de smartphones e tablets, 3 e 4G, avançou muito entre os brasileiros. Neste ano, o número de gigabytes consumidos deve chegar a 19,2 bilhões, segundo previsões das operadoras que foram levantadas em um estudo da Frost &Sullivan’s e Cisco. Por isso, mesmo as empresas fazendo de tudo e investindo cada vez mais para melhorar o serviço, especialistas e a própria companhia, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), já declaram que na hora que sair o gol, por exemplo, a rede ficará lenta e provavelmente surgirão problemas.
Com o objetivo de montar uma boa infraestrutura nos estádios que vão protagonizar o evento, as operadores – Oi, Tim, Nextel, Claro e Vivo – já realizaram um consórcio, firmando o primeiro passo para melhorar o serviço. Os investimentos de todas as companhias juntas somaram cerca de R$ 200 em roteadores, antenas e cabos. Esse trabalho só vai terminar em abril, mês próximo ao início da Copa, que tem início em junho. Com este equipamento, os estágios terão capacidade de acesso comparado a uma cidade de 100 mil habitantes.
Porém, mesmo com todo esse investimento, a rede deve ficar ocupada e consequentemente lenta, nos momentos de pico, como por exemplo, quando um gol sair todos vão querer tirar fotos e postá-las ao mesmo tempo. Como há um limite de espaço para a rede agir, provavelmente esses problemas ocorram.
Mas, os investimentos não param por ai. Além das teles melhorarem a qualidade dentro dos estádios, elas também montarão uma operação denominada de guerra fora dos campos. A expectativa é que cada operadora utilize no mínimo quatro caminhões com antenas móveis nas proximidades das arenas. O objetivo é que a capacidade de conexão seja aumentada. Está técnica já é usada em eventos com o réveillon de Copacabana e o Rock in Rio.