Segundo estimativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o horário de verão apresentou uma economia entre R$ 75 milhões e R$ 100 milhões para o País. O horário de verão teve início em 16 de outubro do ano passado e termina meia-noite desde sábado (25). Os relógios precisam ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além da Bahia e do Distrito Federal. A diminuição da demanda de eletricidade é de aproximadamente 4,6%, o que equivale a 2.650 MW. Este ano o horário não foi desfeito no terceiro final de semana em função do período de Carnaval.
No Estado do Rio Grande do Sul, segundo informações do chefe da Divisão de Operação e Engenharia do Sistema do Grupo CEEE, Sandro Rocha Peres, a redução é de aproximadamente 5%. A diminuição do consumo foi deu 0,5%, o que é igual a 20 MWh médios. Uma quantidade suficiente para abastecer um município com 60 mil habitantes.
Peres acrescenta que o horário de verão diminui também a necessidade de investimentos das empresas de energia. O objetivo da mudança é conscientizar a população para aproveitar a luz natural e estimular o uso racional de energia. O período de maior consumo é entre as 18 horas e 21 horas, mas com o horário de verão percebe-se diminuição do carregamento nas linhas de transmissão e nos sistemas de distribuição.
Secretaria da fazenda do Rio Grande informa mudanças com o novo horário
A mudança de horário provocou mudanças em alguns setores públicos do Rio Grande do Sul. A Secretaria da Fazenda informa que, em função da alteração de horário, os serviços de Nota Fiscal Eletrônica e de Conhecimento de Transporte Eletrônico estarão indisponíveis entre 23h45min de sábado (horário de verão) e 0h15min de domingo (horário normal). Segundo a Secretaria, são 30 min que o programa ficará indisponível e isso deve afetar os serviços aos contribuintes.