Na última sexta-feira (17), a greve das universidades federais do país completou três meses, e os alunos não sabem quando as aulas irão voltar muito menos quando o ano letivo será concluído. Até lá, as salas de aulas permanecem vazias e as matrículas do segundo semestre em várias instituições estão suspensa. De acordo com a previsão feita pelo Ministério da Educação, é bem provável que o ano letivo só termine em fevereiro do próximo ano.
Mesmo com a paralisação, as instituições de ensino superior garantem que os vestibulares não irão sofrer qualquer tipo de mudança. Grande parte das universidades federais do país utiliza o Sistema Nacional de Seleção Unificada (Sisu) para selecionar seus novos alunos. O sistema se baseia nas notas obtidas pelos candidatos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será feito em novembro. Outras universidades, porém, usam o processo misto, ou seja: algumas das vagas da instituição vão para o Sisu e outras para aqueles que preferem fazer o vestibular.
Greve
Na maioria nas universidades federais do país a greve ainda continua, mesmo que algumas tenham votado pelo seu fim. Na sexta-feira, cinco instituições tinham acabado com a paralisação: a Ufscar, de São Carlos; a UnB, de Brasília; a UFRGS, do Rio Grande do Sul; a UFCSPA, de Ciências da Saúde de Porto Alegre; e a UFSC, de Santa Catarina.
De acordo com um comunicado emitido pelo Ministério da Educação, três campi do Instituto Federal do Acre (IFAC) e 12 do Instituto Federal do Paraná (IFPR) também determinaram o término da greve. O Ministério da Educação disse também que está acompanhando o plano de reposição das aulas das instituições.