Além dos bancos, agora a população também não poderá com os serviços dos Correios. Isso porque os servidores desse serviço entraram em greve nesta semana. A paralisação dos funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) está acontecendo em 18 estados de todo o Brasil, além do Distrito Federal desde a manhã desta quarta-feira, 19 de setembro e não tem previsão de ser encerrada.
Os servidores estão reivindicando reajuste salarial, assim como a reposição das perdas. Isso porque o salário inicial dos funcionários que atuam como carteiros, atendentes comerciais, operadores de triagem e transbordo é de apenas R$ 942.
No total, a categoria tem 35 sindicatos e dez deles irão fazer assembléias nos próximos dias. O Correio é uma das empresas que tem um maior número de funcionários contratados em regime de CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Ao todo, são mais de 115 mil empregados.
Os estados que aprovaram a greve são: Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Já no Pará e em Minas Gerais, greve dos funcionários dos Correios já está acontecendo desde a semana passada.
A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares, a Fentect quer que os funcionários dos Correios tenham um reajuste salarial de 43,7%, além de 200 reais de aumento linear e um piso salarial de R$ 2,5 mil.
Paralelo a isso, os sindicatos de São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins e Bauru, que não fazem parte da federação nacional, querem uma reposição salarial de 5,2%, além de 5% de aumento real e 100 reais de reajuste linear.