A greve dos servidores de saúde que está em andamento em Porto Alegre atrapalhou o atendimento aos pacientes da rede municipal nesta terça-feira (23). Foi relatado que oito unidades de ponto atendimento, quatro centros de saúde e em alguns postos de saúde da cidade não haviam funcionários trabalhando para fazer o agendamento de consultar ou ainda encaminhar exames.
As consultas que já haviam sido marcadas com antecedência não foram prejudicas, porém, o atendimento dos médicos foi atrasado devido a ausência dos demais funcionários. Segundo o Sindicado dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), cerca de 80% dos servidos que atuam na saúde aderiram a paralização.
Porém, o secretaria municipal de Saúde, Carlos Casartelli, comentou em nota que os dois hospitais municipais continuam a desenvolver suas atividades em fluo normal e que nenhum serviço foi paralisado em totalidade.
A greve acontece porque os profissionais do setor pedem que a prefeitura realize a redução da jornada semana, para 30 horas, mas sem realizar a redução do salario. A prefeitura diz que não pode assumir a medida pelo o seu custo, uma vez que para aceitar deveria fazer a contratação de pelo menos 800 novos servidores públicos.