O Google Plus, mais nova rede social da empresa de buscas Google, teve mais uma vez envolvimento na questão de não aceitar pseudônimos ou nomes falsos na criação de novos perfis. O ex-CEO do Google e atual conselheiro da empresa, Eric Schimdt, afirmou que a ferramenta foi desenvolvida para ser uma plataforma de identificação do usuário e, portanto, é obrigatório que o nome verdadeiro seja usado para fazer a referência correta ao perfil.
A polêmica começou quando membros do grupo hacker LulzSec e Anonymous foram banidos da rede social por não terem usado os nomes verdadeiros para se identificarem na rede. Nesse momentos, outros internautas se manifestaram para mostrar que se identificam mais com um pseudônimo escolhido para representar a personalidade virtual ao invés do nome de registro. Com isso, Schimdt foi questionado como representante da empresa durante o Festival Internacional de TV de Edimburgo para explicar novamente a política adotada pela Google.
Em resposta, Schimdt defende que “estamos preocupados com a segurança do usuário. Se você não quer usar seu nome verdadeiro, não precisa usar a Plus.” Pensando também na questão da adesão de celebridades aos serviços de redes sociais, a Plus vai ter um selo verificador similar ao usado pelo Twitter para identificar quais perfis são comprovadamente verdadeiros.
A gerente de produtos do Google, Wen-Ai Yu, publicou em seu mural no Plus que “muitas celebridades e figuras públicas estão entrando na Google+, e se você é como eu, vai querer saber se o perfil desta pessoa que você está adicionando ao seu circulo é verdadeiro ou falso.”