Foi aprovada dela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), na última quinta-feira (27), a fusão entre as operadoras de telefonia Oi e Portugal Telecom. A empresa resultante será chamada de CorpCo, e terá representação mundial. Para conquistar a liberação, as empresas precisaram apresentar certidões de regularidade fiscal.
O banco BTG Pactual tabém passará pelo mesmo processo, e posteriormente poderá ter parte na empresa. Ainda não se sabe, com certeza, se isso realmente acontecerá, mas os executivos da CorpCo esperam, com isso, estarem adiantados no processo de inclusão, caso realmente ocorra.
A sede da nova empresa deve ser instalada no Brasil, e vai operar aqui, em Portugal e em países africanos. O controle da empresa e as alterações na estrutura societária serão acompanhadas pela Anatel após a conclusão do processo de união de Oi e Portugal Telecom. Esta medida, segundo a própria Agência, se deve ao fato de que parte considerável das ações da CorpCo estarão em negociação na Bolsa de Valores.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) já havia aprovado a fusão no início deste ano, sem impor qualquer restrição. A movimentação para a união das duas empresas foi divulgada ainda em 2011. Para o Cade, a empresa resultante da fusão não trará problemas relativos à concorrência no Brasil.
Em busca de crescimento
Uma assembleia de acionistas da Oi também aprovou a fusão na quinta-feira. Espera-se que a união entre Oi e Portugal Telecom gere um aumento de capital considerável na companhia brasileira, podendo chegar a R$ 13,1 bilhões, de acordo com informação repassada à Comissão de Valores Mobiliários.
Atualmente, a Oi é a quarta colocada entre as operadoras brasileiras, com 18,47% de participação no mercado. Lidera o ranking a Vivo, com 28,62%, sendo seguida de perto pela TIM, que tem 27% de participação. Em terceiro lugar está a Claro, que tem índice de 25,28%.