Uma pesquisa desenvolvido pela organização americana Autism Speaks aponta que diversos fatores ambientais e genéticos podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento do autismo. Sendo eles 38% dos riscos associados à genética e 58% ligados ao ambiente.
Os pesquisadores elaboraram o estado a partir de dados de uma pesquisa feita com gêmeos em que pelo menos um deles sofria da condição. A pesquisa reuniu o total de 192 pares de gêmeos idênticos e não idênticos. Os gêmeos idênticos compartilham 100% dos seus genes, por isso o ensaio permitiu que os cientistas compreendessem melhor como a influência do ambiente pode interferir na condição e apresentar fator de risco.
Uma das autorias do estudo, Clara Lajonchere explica que já era bem estabelecido que os fortes genéticos contribuíam para o risco do autismo, mas que a pesquisa é uma forte evidência para afirmar que acima da herdabilidade, o ambiente pré-natal compartilhado tem um papel maior no que era acreditado para o desenvolvimento da condição. Segundo a pesquisa, alguns fatores como a idade dos pais, peso do bebê, nascimento múltiplos e infecções da mãe durante a gravidez também podem aumentar o risco do nascido desenvolver a síndrome.
O estudo foi publicado na revista online Archives of General Psychiatry. O autismo é considerado um distúrbio cerebral que interfere na capacidade do indivíduo em se relacionar e comunicar com outras pessoas. Os sinas costumam aparecer antes dos 3 anos de idade.