A alimentação exagerada rica em fast food, unida à cada vez menos o hábito de praticar exercícios físicos tem resultado em um aumento nos índices de obesidade nos Estados Unidos. De acordo com um informe divulgado na semana passada, registra um aumento nos índices em seis estados americanos e nenhuma baixa nos números em todo o país. Segundo o documento “estado da Obesidade”, realizado pela Fundação Robert Wood Johnson e pela Fundação para Saúde dos Estados Unidos (TFAH, sigla em inglês), o problema é considerado grave entre os pobres e na comunidade afro-americana.
Para o diretor-executivo da TFAH, Jeffrey Levi, os índices de obesidade são inaceitavelmente altos, e as disparidades nos índices são profundamente preocupantes. Ainda no relatório publicado, ao menos uma pessoa em cada cinco (20%) é obesa em todos os estados americanos. Levi alerta que em 30 anos, nenhum estado esteve acima de 15%, concordando que o aumento aconteceu de forma forte e rápida.
O vilão: Fast Food
O principal motivo gira em torno da grande facilidade que o fast-food oferece, as opções nutricionais erradas e a falta generalizada da prática de exercícios físicos. Os aumentos que se destacaram na taxa de obesidade aconteceram em seis de cinquenta estados americanos, sendo o Alasca, Delaware, Idaho, Nova Jersey, Tennessee e Wyoming. As taxas mais elevadas de obesidade vieram de Mississippi e Virgínia Ocidental, com 35,1%. A menor delas foi registrada no Colorado, com 21,3%.
Os responsáveis pelo estudo, perceberam também que o maior aumento anual desde 2003, aconteceu em 2005. Nessa época, as taxas de obesidade subiram significativamente em todos os estados, exceto em um. Já entre os negros, os índices de obesidade adulta chegaram a marcar 40%, em 11 estados, e cerca 30% em 41 estados. Entre brancos, dez estados obtiveram taxas maiores de 30%.