domingo, novembro 24, 2024
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Estudo define as profissões mais ameaçadas pela tecnologia

Estudo define as profissões mais ameaçadas pela tecnologiaCom o constante e crescente avanço pelo qual as tecnologias passam atualmente, muitas são as profissões que ficarão para trás. Segundo estudo realizado por um dos centros acadêmicos mais influentes do mundo, a Universidade de Oxford, a crescente informatização acabará por eliminar algumas profissões do mercado de trabalho, e entre elas estão as carreiras que não exigem do profissional percepção espacial, habilidades sociais e criatividade.

As áreas de produção industrial, transporte, construções civis, assistência administrativa e vendas internas e externas são as mais ameaçadas pelo avanço tecnológico, já que as atividades exercitas pelas mesmas não exigem tais habilidades.

O estudo foi realizado em conjunto pela Universidade, sendo liderado por Carl Benedikt Frey no setor de Filosofia, e por Michael Osborne no setor de Engenharia. Juntos, os pesquisadores fizeram a análise de mais de 700 profissões para chegar à conclusão de quantas delas poderiam ser substituídas pelos avanços tecnológicos.

O método de avaliação levou em consideração aspectos como: criatividade necessária para exército da profissão, interação pessoal/social, percepção especial e atividades que só podem ser realizadas à mão de forma complexa. O resultado do estudo concluiu que profissionais como costureiros manuais, técnicos matemáticos, subscritores de seguros e operadores de telemarketing tem grande chance de serem informatizados e substituídos pelos avanços tecnológicos.

O outro lado

Por outro lado, o estudo da Universidade de Oxford também analisou quais são as áreas de conhecimento que devem sobrevivem à esses avanços tecnológicos, considerando que exigem do profissional habilidades que dificilmente serão um dia incorporadas à máquinas ou computadores. Entre essas, podemos dar destaque para áreas que estão em constante mudança e dependem de habilidades sociais e muita criatividade para se manterem vivas, como é o caso da área midiática, educacional, artística, saúde, gestão, finanças e negócios. Segundo os pesquisadores, o atual estágio tecnológico não apresenta nem indícios sobre a possibilidade dessas habilidades serem incorporadas em máquinas nos próximos 20 anos.

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