O grande evento que discute a situação do meio ambiente, a Conferência Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, tem indignado muitos participantes por conta dos valores cobrados pelos alimentos no local. As delegações de países mais pobres têm enfrentado dificuldades com os preços, considerados insustentáveis. Para atender a grande variedade de bolsos e gostos, as inúmeras opções incluem desde um lanche rápido ou prato mais elaborado de comida. Entretanto, em cada refeição é gasto, no mínimo, R$ 30.
Quem quiser ainda aproveitar um prato mais sofisticado, com carne de primeira, o preço sobre, chegando até a quarenta e oito reais. Um misto quente com queijo brie está saindo a trinta reais e, se for de salmão, o preço fica em trinta e três. Vinhos, nacionais ou importados, não saem por menos de quarenta e seis reais, enquanto espumantes, por noventa e cinco.
Observações
Enquanto sob os parâmetros finlandeses, pagar aproximadamente vinte reais por um lanche e um suco está muito próximo dos valores locais, para integrantes da delegação do Zimbabue, pagar o valor correspondente a três dólares por um copo de chá significa cerca de três vezes o valor pago sem eu país.
Estudantes integrantes de delegações de países também bem desenvolvidos tem sentido a diferença. Um chinês reclamou pelo valor de vinte reais para uma porção de yaksoba, sendo que quando é estudante se tem pouco dinheiro, ainda mais que na China o prato custa metade deste valor.
Integrantes de Israel comentaram quanto a falta de bom senso na definição dos valores dos pratos, sendo que os principais prejudicados são as delegações dos países menos desenvolvidos.
Quem quer enganar a fome e gastar pouco, pode apostar nas alternativas de lanches rápidos. Confira alguns preços: uma xícara de café expresso, R$ 4, suco natural, R$ 6, refrigerante, R$ 5, sanduíche simples de atum a R$ 7, fatia de bolo de chocolate a R$ 4, salgados diversos a R$ 4 e cachorro-quente a R$ 5.