sábado, novembro 23, 2024
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Especialista em DNA acredita que o homem poderá viver até 150 anos

O pesquisador norte-americano George Church, também professor na universidade de Harvard, vem se dedicando para melhorar os estudos a respeito da codificação genética, no Brasil com a sigla ADN. O cientista foi o primeiro a sequenciar um código genético humano, o famoso DNA, e agora acredita que a evolução da ciência pode dar condições às pessoas para viverem até “120, 150 anos”. O seu laboratório foi o primeiro a ter uma máquina desenvolvida para o DNA.

Para o professor, a partir do momento em que uma máquina for capaz de “ler” um código humano com facilidade e baixo custo, também será possível “escrever” ou “editar” aquele conteúdo identificado como único de cada pessoa. Com isso, Church acredita que os indivíduos não vão mais estar condicionados às pré-determinações da sua característica genética, pois será possível fazer alterações na sua estrutura.

“Sempre houve uma atitude (em relação à genética) de que você nasce com seu ‘destino’ genético e se acostuma com ele. Agora a atitude é: a genética é, na verdade, um conjunto de transformações ambientais que você pode empreender no seu destino,” explicou o professor. Por mais que hoje seja caro conseguir decifrar um genoma humano, o cientista defende que no futuro o procedimento deve custar o mesmo que um exame de sangue

Ao mesmo tempo em que Church acredita na possibilidade de viver 150 anos, outros cientistas veem tal crença como “tola”. Para o co-diretor do Programa de Sequenciamento de Genomas e Análises do Instituto Broad de Harvard e do MIT, Chad Nussbaum, a perspectiva de Church é “maravilhosamente inocente”.

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