Nesta terça-feira, dia 17 de janeiro, as equipes de resgate que buscam pelos desaparecidos do naufrágio do navio Costa Concordia iniciaram explosões controladas para entrar no cruzeiro. As autoridades italianas aumentaram o número de pessoas desaparecidas para 29. O naufrágio aconteceu na última sexta-feira na ilha de Giglio, na Itália.
Duas explosões foram feitas durante esta manhã para que os mergulhadores e bombeiros pudessem entrar nas partes do navio em que não tinham acesso. O naufrágio já contabiliza seis pessoas mortas e, no mínimo, 60 feridas. Os donos do cruzeiro colocaram a culpa do acidente no capitão do navio Francesco Schettino, que teria colocado a embarcação muito próxima da ilha.
Schettino nega as acusações e diz que tentou salvar o cruzeiro de um acidente mais grave. O navio de mais de 110 mil toneladas escorregou na segunda-feira sobre as rochas, ameaçando lançar seu peso e mais de duas mil toneladas de combustível no mar, em uma região que é reserva ecológica.
A embarcação está de lado e possui uma enorme abertura aparente pouco acima da água. Depois de três dias do acidente, estão desaparecidos quatro tripulantes e 25 passageiros do Costa Concordia. Anteriormente, o número de sumidos calculado pelas autoridades era de 15 pessoas. Entre os desaparecidos, estão seus italianos e 10 alemães.