Uma Verificação de Procedência de Informação foi instaurada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, que chamou o cantor Dudu Nobre para esclarecer a procedência do fuzil que ele aparece segurando em uma foto divulgada pelo colunista Léo Dias. Na imagem Dudu está ao lado de dois amigos com um fuzil na mão. Caso a legalidade da arma não seja comprovada, o ator pode ter que responder a inquérito.
A sua assessoria de imprensa informou que não há motivos para polêmica. Dudu Nobre explicou que a foto foi feita há cerca de oito anos, na casa do músico na Barra da Tijuca. A arma seria usada numa cena do filme Tropa de Elite 2, em que o músico fez uma pequena aparição.
Na época Dudu era colecionador de armas e alugou algumas armas de seu arsenal para a produção do filme. Ele também era dono da empresa MDN, especializada em efeitos especiais para produções artísticas. Após o término do filme, Dudu Nobre fechou a empresa e vendeu as armas.
No processo que a sua ex-mulher, Adriana Bombom, moveu contra ele pela guarda dos filhos do casal, ela também teria usado a imagem contra ele, mas Dudu conseguiu explicar perante a juíza que cuidou do caso que a imagem era de uma arma registrada e que não havia problemas e conseguiu a guarda das filhas.
Dudu lamentou a falta de apuração dos fatos relacionados a foto, afirmando que os jornalistas devem preencher as páginas dos jornais com notícias todos os dias, mas existem coisas que acabam sendo publicadas fora de contexto, pedindo maior investigação dos fatos.