Segundo avaliação feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e divulgada no último dia 20, o que vai impulsionar a economia brasileira neste segundo semestre será a demanda interna por serviços e produtos, já que a crise mundial continua afetando as relações de vendas no exterior. O governo estima crescimento de 4% no próximo semestre do ano. Isso será resultado, provavelmente da comparação com o ano anterior, em que o crescimento do PIB foi baixo e, também, pelos efeitos das políticas de corte de juros. Ainda no dia 16 deste mês o FMI já tinha anunciado que estima crescimento do ano em 3,5%. Já para 2013, a projeção chega a 4,6%. Esse percentual mais elevado se deve ainda às atividades econômicas impulsionadas pela Copa do Mundo de 2014.
FMI chama a atenção para o possível crescimento da inflação, acima da média prevista
Conforme relatou o FMI, o único problema que precisa ser levado em consideração com o aumento do PIB é a inflação. Conforme estimativa, a inflação poderia ficar acima do centro da meta para o ano. No caso de 2013, a estimativa é da inflação na casa dos 5%. A avaliação do FMI indica que para conter a inflação as medidas de estímulo à economia serão retiradas já no final de 2012 ou ao longo de 2013. O Banco Centra se manifestou sobre o relatório e ressaltou que ele mostrou que as políticas implantadas pelo governo desde o ano passado são responsáveis pela melhora gradual da economia brasileira. O texto enviado pelo BC também fala sobre a aceleração da economia neste segundo semestre e nos próximos anos e que a estagnação de 2011 foi resultado da crise externa que afetou, mesmo que indiretamente, o setor industrial brasileiro, já que houve uma diminuição da exportação.