Se você é uma daquelas pessoas que consomem carne apenas na grelha pois pretendem ter hábitos mais saudáveis, sinto lhe informar, mas independente do preparo ter sido feito no forno, grelha ou frigideira, a carne libera substâncias que podem causar demência, isto é o que diz o estudo de cientistas norte-americanos.
As substâncias liberadas são chamadas de “Produtos de Glicação Avançada”, ou AGE (sigla americana de Advanced Glycation Endproducts), e apresentam alto teor de proteínas nocivas ao sistema neurológico.
O estudo foi realizado por cientistas da escola de medicina de Nova Iorque, e as doses de AGE foram aplicadas em camundongos e seres humanos, e em ambos os casos, foi constatado que de alguma maneira, afetaram o sistema cognitivo dos pacientes.
No entanto, vale salientar que os roedores que foram expostos a baixas taxas de AGE, conseguiram impedir a produção da proteína causadora da demência.
O tratamento contra a produção destas substâncias pelo organismo ainda segue a passos lentos, tal como o Alzheimer, mas as pesquisas têm dado sinais animadores aos cientistas, o que tem animado pesquisadores a encontrar a cura para tais doenças neurológicas.
Os pesquisadores vêm esta como uma oportunidade para que as pesquisas sejam intensificadas, pois nunca se imaginaram que o consumo excessivo de carnes pode afetar o sistema cognitivo dos indivíduos, e a partir desses resultados, podem averiguar se o Alzheimer é causado de uma forma tão indireta como a ingestão de alimentos.
Além disso, o AGE apresentaram níveis interessantes e estão associados à Diabete do Tipo 2. De acordo com um membro da organização Alzheimer’s Research UK, Simon Ridley, doenças como diabetes sempre estiveram presentes nos estudos sobre o Alzheimer e os cientistas acreditam que há uma relação muito próxima entre as duas doenças. Porém, os pacientes com diabetes não sofrem de demência, como é o caso do Alzheimer.