O Cremesp comunicou nesta quarta-feira que vai investigar por meio de uma sindicância o fato de médicos que estariam batendo o ponto e não trabalhando.
O caso ganhou notoriedade após a exibição de uma reportagem feita por uma emissora de televisão em que mostravam os médicos deixando o local de trabalho logo após o registro de ponto, três médicos foram flagrados pelas câmeras deixando a maternidade pública Leonor Mendes de Barros, que fica na zona leste de São Paulo.
Os três profissionais agora serão alvo das investigações do Conselho Regional de Medicina do Estado, que preferiu não emitir nenhuma opinião sobre o assunto para não prejudicar as investigações.
A situação será investigada para que mediante a essas informações seja instaurado um inquérito, e se comprovada a suspeita os profissionais podem ser demitidos.
Os médicos que foram filmados são o cirurgião geral Roberto Sodré, o também cirurgião geral Luis Henrique Nucci e o endocrinologista Rogerio Gondo.
Segundo informações esse médicos estariam recebendo seus salários sem prestar serviços necessários à comunidade e o caso está sendo devidamente apurado.
Rogério Gondo declarou em um site de rede social que sua obrigação é cuidar e prestar serviços para as gestantes de alto risco e também em casos em que a criança possuí duas genitálias, o médico garante que nunca deixou o seu posto e que sempre que necessário realiza atendimentos no ambulatório e também na enfermaria, o médico disse que está a disposição para qualquer esclarecimento sobre o caso.
O Cremesp declarou em nota que o caso será investigado com cuidado e que após as análises poderá emitir uma opinião concreta sobre o que realmente ocorreu e que após o término das investigações fará um comunicado formal sobre a conduta desses profissionais.