A educação na sociedade feudal era marcada por uma estrutura bastante estratificada e limitada a determinados grupos sociais. Na Idade Média, período em que se desenvolveu o feudalismo, o acesso ao conhecimento e ao aprendizado era restrito e as instituições de ensino eram escassas. A Igreja Católica detinha o monopólio da educação formal, e as escolas, muitas vezes, estavam localizadas em mosteiros ou catedrais. A educação era voltada principalmente para o clero e a nobreza, enquanto a maior parte da população, os servos, tinha poucas oportunidades de aprender.
Como era a educação na sociedade feudal? A educação feudal estava intimamente ligada à Igreja, e o ensino era baseado em textos religiosos, como a Bíblia, e em obras clássicas da Antiguidade, preservadas pelos monges em mosteiros. O trivium, composto por gramática, retórica e dialética, e o quadrivium, que incluía aritmética, geometria, música e astronomia, formavam o currículo das escolas medievais. Apenas os filhos da nobreza e do alto clero tinham acesso a esse tipo de educação. Para a maioria dos servos, a aprendizagem se dava no contexto do trabalho e do cotidiano, transmitida de forma oral ou através do aprendizado de ofícios. Não havia escolas formais para os camponeses, e a alfabetização era rara fora dos círculos eclesiásticos e nobres. A educação para as mulheres era ainda mais restrita, frequentemente limitada ao ensino de habilidades domésticas e morais.
Portanto, a educação na sociedade feudal refletia as divisões sociais da época e era um privilégio de poucos. O conhecimento era visto como uma ferramenta de manutenção do status quo, e a alfabetização não era uma prioridade para a população em geral, que se mantinha alheia aos saberes formais e acadêmicos.