A maneira de correção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já tem deixado muito estudante confuso e literalmente com a cabeça quente. Por exemplo, você sabia que mesmo que dois alunos acertem igual número de pontos, a classificação geral de um para outro pode ser diferente? Isso é possível através de um método chamado TRI, ou seja, teoria de resposta ao item.
Este método de avaliação do Enem também é comum em outros países, determina que se teoricamente um estudante acerte questões mais complexas, também acertará as fáceis, ou seja, a TRI analisa a coerência das respostas, além da pontuação clássica de certo e errado ou mesmo múltipla escolha. Quem realiza o contrário tem peso na correção inferior, pois se subentende que houve chute.
Vale ressaltar que de acordo com o MEC quem foi comprovado que chutou e acertou a questão, não perderá pontos por isso, mas o valor será diferente. Portanto mesmo que não saiba a resposta, é melhor responder mesmo que no chute, do que deixar em branco.
As questões são elaboradas com a parceria de órgãos de educação e o Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. O instituto então realiza um pré-teste das questões enviadas e avalia também a relevância da questão de acordo com o atual contexto do momento. Após esta análise as perguntas são escolhidas e as demais descartadas ou reformuladas.
A teoria de TRI só não é aplicada na redação. Duas pessoas analisam o teor sem relação com um com a opinião do outro, e pontuam com notas que variam de 0 a 200. São avaliados domínio do Português; compreender sobre o tema e discorrer de forma coerente, necessário ser narração dissertativa – argumentativa; relacionar opiniões, informações e sustentar ponto de vista, entre outros aspectos. Uma informação relevante para os estudantes é de que não serão aceitas gracinhas como anteriormente, como receitas, hinos de times e coisas do gênero nas redações. Se for constatado, o aluno será despontuado.