A empresa petroleira Chevron informou no final desta semana, dia 15, que foi realizado um pedido à Agência Nacional do Petróleo (ANP) para uma suspensão temporária de suas operações no Brasil. A intenção é adquirir tempo para desenvolver estudos que possibilitem entender as causas do novo vazamento de óleo no Campo do Frade, na Bacia de Campos.
Por dia, são produzidos ao total 61,5 mil barris de óleo. O diretor de assuntos corporativos da Chevron, Jaen Williamson, explicou que o local é onde lugar do Brasil onde a empresa está produzindo.
Ainda segundo a Chevron, uma mancha de óleo pequena foi identificada no dia 4 de março, bem no começo do mês. Entretanto, o ponto de origem do vazamento só foi encontrado no dia 13, semanas depois. A mancha identificada é resultado de um vazamento de cinco litros de óleo.
O vazamento
Williamson ainda afirmou que a empresa passou muitos dias na tentativa de identificar o local exato do vazamento. Ainda de acordo com ele, não existe nenhuma relação entre este vazamento e o acidente ocorrido no mês de novembro de 2011, resultando num vazamento de 2,4 mil barris de petróleo.
O diretor declarou que não foi encontrada nenhuma evidência que ligue um incidente ao outro, já que estão afastados em três quilômetros e a empresa não estava produzindo ou injetando no local. Por isso, ainda não se sabe o que desencadeou o vazamento.
A Chevron revelou que foi encontrada uma fissura no fundo do mar, com cerca de 800 metros de comprimento, de onde vaza o óleo. A companhia também declarou que o local já conta com um equipamento de contenção no local. Além disso, a empresa já realizou uma dispersão mecânica do óleo que vazou, sendo que no momento não há mais mancha visível.
A ANP afirmou em nota que vem acompanhando o vazamento desde o incidente ocorrido em 07 de novembro. O Ibama também está de olho na ocorrência, acreditando que se trata de um afloramento de óleo, ocasionado pelo incidente de novembro.