A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) iniciou esta semana em queda. Na segunda-feira (11), o Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) perdeu 2,1%, ficando com 60.223,63 pontos. A pontuação é a menor desde 26 de maio de 2010.
Esta foi a maior desvalorização percentual diária desde 9 de fevereiro, quando a Bovespa caiu 2,36%. Em contra mão, o dólar comercial teve valorização em alta de 1,09%, cotado a R$ 1,582 na venda.
O giro financeiro do pregão registrou R$ 5,3 bilhões. A média diária de 2011 é de 6,4 bilhões. A queda reflete o período econômico vivido em todo o mundo. As principais bolsas européias também fecharam em baixa, refletindo a crescente preocupação sobre o bloco.
Nesta segunda, as autoridades da zona do Euro se reuniram em Bruxelas para discutir a situação da Grécia e também a ameaça da crise atingir a Itália, terceira maior economia da zona. Os indicadores da bolsa de Milão tiveram os indicadores de risco batendo recorde nesta sessão. Ainda foi discutida a possibilidade da Espanha também aderir a crise.
Outro problema que afeta a Bovespa é possibilidade da moratória nos Estados Unidos. Especialistas acreditam que enquanto o quadro não for resolvido, a Bolsa pode ficar em baixa.
Na segunda-feira, as ações com maior volume de negócio foram as da mineradora Vale (VALE5), com queda de 1,06%, com preço de venda a R$ 45,61. As ações preferenciais da Petrobras (PETR4), fecharam em baixa de 1,24%, a R$ 23,15.