A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) emitiu uma nota nesta quinta-feira (12) onde afirma que a trocas das próteses de silicones em pacientes que receberam uma das marcas adulteradas (PIP ou Rofil), com fins estéticos, não serão pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou pelos planos de saúde. Na quarta-feira (11), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANS) informou que o atendimento a todas as pessoas cujas próteses se romperam ou apresentam risco de ruptura seriam feitos gratuitamente através do SUS.
O documento emitido pela agencia ainda aponta que as operadora de planos de saúde deverão realizar atendimento total aos pacientes que realizam as cirurgias de implantes com fins reparadores. “As operadoras de planos de saúde devem garantir a assistência necessária ao tratamento de possíveis complicações, incluindo o fornecimento de nova prótese”, afirma. Para os casos onde o implante aconteceu por fins estéticos, será obrigatória apenas “a cobertura de eventuais complicações”.
As demais diretrizes relacionadas a cobertura realizada pelas operadoras de planos de saúde sobre a recolocação das próteses de silicone devem ser avaliadas nesta sexta-feira (13), quando a ANS, a Anvisa e o Ministério da Saúde se reúnem para discussão.
De acordo com os dados da ANS, 12.267 mulheres estão relacionadas as próteses adulteradas e que apresentam risco de ruptura.