Crianças que tem obesidade são vítimas mais fáceis da publicidade dos alimentos do que as que tem peso considerado normal, informa uma pesquisa feita por norte-americanos e que foi publicada na edição atual da revista “Journal of Pediatrics”.
Usando o exame de ressonância magnética, cientistas da Universidade do Missouri, localizado em Kansas City, e do Centro Médico da Universidade do Kansas fizeram a observação de imagens de como ocorre o fluxo sanguíneo em cérebros de dez crianças que tinham obesidade e outras dez que tinham peso normal entre os 10 até os 14 anos de idade.
Foram demonstrados para os participantes 60 logotipos com comidas e outros 60 que continham empresas de outros setores. Os voluntários que estavam com peso acima do que era indicado para a sua idade tiveram ativações maiores em regiões cerebrais que tem responsabilidades por recompensar quando eram vistas as marcas dos alimentos. Porém crianças com peso saudável tiveram maiores atividades em áreas que estavam ligadas com o autocontrole.
Amanda Bruce, autora do estudo, informa que uma maneira chave para que sejam melhoradas a forma que são tomadas as decisões em relação com a saúde podem ser feitas aumentando a habilidade de autocontrole. Fazer o treino desta capacidade pode ser, uma ação que é positiva para que tenha sucesso maior em reduções de índices de obesidade no planeta, que tiveram sua triplicação nos últimos 30 anos e estão atribuídos em parte com as publicidades presentes na indústria dos alimentos.
A cada ano, as empresas norte-americanas tem gasto de mais de R$ 20 bilhões só em marketing das comidas e bebidas que são destinadas para o público juvenil. E cerca de 98% dos produtos destinados para crianças que são anunciados na televisão têm alta quantidade de gordura, sódio ou açúcar.