Todo mundo sabe das vantagens de um segundo idioma na hora de conseguir um emprego. Mas como alguém que é bilíngüe consegue ter vantagens na hora do aprendizado? Cientistas descobriram que o cérebro de um indivíduo que se comunica em duas línguas diferentes, consegue resolver enigmas com uma velocidade muito maior, além de concluir várias tarefas ao mesmo tempo com maior facilidade. Ser bilíngüe também muda a forma como pensamos, segundo os especialistas.
É como se o cérebro bilíngüe fosse dois cérebro diferentes. Mas nem sempre foi assim. No século 19 era contraindicado que os pais insistissem na aprendizagem de duas línguas de seus filhos. Os pedagogos acreditavam que isso poderia dificultar o aprendizado, já que poderia confundir a criança. No mesmo século, ser canhoto era visto como algo ruim e anormal. Todavia a ciência veio refutar esses dois mitos.
Os pesquisadores da área, Elizabeth Peal e Wallace Lambert, concluíram que os bilíngües conseguem sair melhor em 15 testes verbais, comparados aos que falam apenas uma língua, os monoglotas.
As pesquisas sobre o cérebro do bilíngüe atualmente
Hoje, as pesquisas mais avançadas conseguem monitoram o funcionamento e comportamento do cérebro dos bebês. Laura Ann Petittlo conseguiu, através desse método, a verificar como os bebês exposto a duas línguas distintas conseguem diferencias qualquer som de qualquer ser humano. Eles são os chamados bebê “cidadãos do mundo”. O estudo também conclui que os bilíngües podem se sair melhor em várias outras áreas pela rapidez das sinapses de seus cérebros.
Sinapses são estímulos que acontecem no sistema nervoso do ser humano. Qual alguém pergunta quanto é quatro mais quatro, o cérebro faz sinapses de neurônio para neurônio para que você dê a resposta mais lógica. São como fórmulas para chegar a resposta certa. Quando aprendemos algo novo, as sinapses tornam-se diferentes e mais velozes.
Essas sinapses acontecem em dois idiomas no cérebro do bilíngüe. Quando ele está escrevendo, por exemplo, o cérebro está fazendo o exercício de inibir uma palavra em inglês, por exemplo, deixando que as palavras saiam apenas em português.