segunda-feira, novembro 25, 2024
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Serasa diz que inadimplência do consumidor está 19% maior no primeiro semestre do ano

De acordo com uma pesquisa que foi divulgada pela Serasa Experian nesta quarta-feira, 11 de julho, a inadimplência dos consumidores está 19,1% maior nesse primeiro semestre do ano, quando comparada com o mesmo período do ano passado. Quando comparado junho de 2012 e o mesmo mês do ano passado, o crescimento registrado foi de 15,4%.

Segundo a análise que foi feita pelos economistas da Serasa Experian, os consumidores estão com sua renda comprometidas para fazer o pagamento de dívidas consideradas caras, como as de cheque especial e rotativo do cartão de crédito, e de alto valor, como com a compra de veículos e imóveis. Por conta disso, é registrado um descontrole na situação financeira, o que faz com que os altos índices de inadimplência sejam registrados.

A pesquisa feira pela Serasa mostra que, em média, cada pessoa que está inadimplente no mercado tem quadro dívidas que não foram pagas. Além disso, 60% das pessoas que estão sem pagar as suas contas, têm dívidas que ultrapassam o valor total de sua renda.

De acordo com as informações apuradas pelos especialistas do Serasa, o número de inadimplentes ainda poderia ser maior caso o renda da população brasileira não tivesse evoluído e o desemprego não tivesse abaixado.

As dívidas que figuram entre as principais responsáveis pela alta da inadimplência nesse primeiro semestre do ano são aquelas não bancárias, como contas de água, luz e telefone. Neste caso, a variação registrada foi de 21,6% e 22,1%. Além disso, o número de títulos que receberam prostesto tiveram um aumento de 6,3%. No entanto, a lista de cheques emitidos e que estavam sem fundos caiu 5,9% quando comparado com o mesmo período de 2011.

Já a queda de 1% foi registrada no quesito valor médio das dívidas com os bancos. No primeiro semestre de 2012, a média das dívidas foi de R$ 1.294,59. As dívidas não bancárias, os cheques sem fundos e os títulos protestados tiveram, respectivamente, aumentos de 16,3%, 11,8% e 6,3%.

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