Entidades ambientais promoveram no último sábado (31) mais uma edição da campanha a Hora do Planeta, onde a proposta é que no mundo todo se desligue toda a energia elétrica por uma hora, para salvar o planeta.
No Rio de Janeiro, a população contou com a pré Hora do Planeta, por volta das 17 horas, um clima de festa que contou com artistas de rua e populares, que realizavam acrobacias, saltos e palhaçadas. A programação pode ser aproveitada por crianças e familiares na cidade.
Já às 20h30, as luzes foram apagadas, lanternas foram acessas e uma música começou a tocar. No Rio, representantes de empresas que apoiam a campanha, da prefeitura carioca e da entidade WWF-Brasil desligaram o interruptor, apagando de forma simbólica os monumentos da cidade. Todo o Arpoador ficou no escuro.
O secretário de conservação do Rio de Janeiro, Carlos Osório, declarou ser um orgulho para a cidade estar sediando a Hora do Planeta, assumindo a missão de fazer da cidade uma referência no quesito sustentabilidade.
Luzes com a tecnologia LED iluminaram o local, onde centenas de pessoas com o rosto pintado de tinta brilhante se apresentaram no Cristo Redentor. A dança aconteceu ao som de um grupo de artistas do Rio que promovem festas móveis, usando equipamentos de som arrumados em bicicletas, num sistema movido com bateria recarregável.
Participação
No ano passado, a artista plástica Débora Jacomo participou da Hora do Planeta de sua casa, tendo decidido este ano participar da celebração no Arpoador. Ela ainda destacou a importância de se economizar muito além da uma hora pedida pela campanha.
A afiliada ao WWF-Brasil e estudante de biologia, Giuliana Ferrari, também esteve presente no ato simbólico, contando que sempre gostou muito de assuntos ligados a natureza e agora que cresceu, tem consciência do peso de suas ações no meio ambiente. A integrante da entidade que encabeça a campanha, a WWF, Regina Cavini, chama atenção para o esforço realizado na divulgação e organização da Hora do Planeta. Ela revela que a cada ano, dos quatro que a ação já ocorreu no Brasil, a participação da população é ainda maior. As cidades estão conectadas, e o alto nível de participação indica e anima para o fato de que um futuro melhor, em harmonia com a natureza, seja possível, afirma Regina.