Nesta terça-feira (27) Ademar Gomes, advogado da família de Gabriela Nichimura, morta no mês de fevereiro depois de despencar de um brinquedo no parque Hopi Hari, na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo, protocolou dois pedidos de abertura de inquérito na Corregedoria da Policia Civil, em Campinas. O primeiro deles é a respeito de uma apuração na condução que foi feita durante a primeira perícia realizada na atração La Tour Eiffel, que matou a adolescente. Já o outro pedido é para que os autores da divulgação das imagens do corpo da jovem na internet sejam localizados.
De acordo com o advogado, o Instituto de Criminalistica (IC) de Campinas falhou na primeira averiguação das condições mecânicas de um assento do brinquedo. Ao invés de analisar a cadeira em que Gabriela estava, a perícia foi feita em um outro assento, o terceiro do setor 3 do brinquedo. O erro foi desfeito quando a família da vítima apresentou uma foto à polícia em que a menina aparecia sentada no quarto assento, a qual a trava de segurança estava desativada. Depois disso, uma nova perícia foi realizada e desta vez foi detectado um defeito no dispositivo de segurança. Segundo depoimentos de um advogado do Hopi Hari e de um engenheiro de manutenção, a cadeira que foi ocupada pela jovem estava inoperante há cerca de dez anos.
Quanto ao segundo pedido, o advogado exige que sejam apuradas as responsabilidades pelo vazamento de fotos que mostram o rosto e o corpo de Gabriela após o acidente. As imagens foram feitas logo depois da queda da garota por alguma pessoa que teve acesso privilegiado ao local. As fotografias foram divulgadas em redes sociais na internet e traumatizaram a família.