A taxa de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) ficou reduzida entre os meses de fevereiro a março de 2012. O principal motivo para essa alteração foi a desaceleração nos preços das mensalidades escolares que ocorrem nesse período. A taxa estava em 0,53% em fevereiro segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e diminuiu para 0,25% em março. Embora não tenha sido uma deflação, o numero observado foi mais reduzido que no mês anterior.
Dessa forma, o que explica essa diminuição da inflação é o grupo educação. A análise mostrou que o setor fechou em 0,51%, saindo de uma alta de 5,66%. Com isso se percebeu que houve uma redução nos setores não–alimentícios (variando de 0,60% para 0,26% em março). Em conformidade também observou se que os preços dos alimentos desaceleraram. Em fevereiro estavam em 0,29% e caíram para 0,22%. O maior impacto nesses números foi do preço da carne que mostrou uma desaceleração de 1,57%. Entre os produtos que também indicaram queda contribuindo para baixar a inflação dos alimentos estão o tomate, o queijo e o açúcar. Ao contrário destes, outros tiveram alta, como é o caso das frutas do feijão e da cebola.
Outros dois grupos mostraram deflação. Trata-se dos Artigos de Residência que saíram de 0,22% de alta para -0,31%. Comunicação também teve deflação fechando o mês em -0,49% contra 0,03% de fevereiro. Com pouca alta também está o setor de Despesas Pessoais, com 0,60% contra 1,07% do mês passado. Habitação também diminuiu de 0,48% para 0,44% em função do preço mais baixo do aluguel e condomínio. Na outra ponta estão os setores que tiveram alta, como o Vestuário, Saúde e Transportes.