Acompanhando as bolsas no exterior, a Bovespa, principal índice do país, fechou em alta ontem. Os sinais de melhora da economia global influenciaram a busca por ativos e a valorização da bolsa de ações brasileira. O Ibovespa fechou o dia com alta de 3,03%, alcançando 68.394 pontos. Esta pontuação é a maior desde abril de 2011. Ontem, a sessão trabalhou com R$ 8,14 bilhões.
Vários resultados da economia mundial impactaram no fechamento positivo do dia. Já pela manhã, os investidores se animaram com a alta da confiança na economia alemã neste mês e também com o crescimento das vendas no varejo nos EUA. Dados de fevereiro mostraram que o dia teve a maior alta dos últimos cinco meses. Outra boa notícia do cenário externo foi uma análise feita pelo FMI, pelo Banco Central Europeu e pela Comissão Européia. Os dados mostram que com um novo pacote de ajuda à Grécia, a dívida do país pode diminuir e ficar mais estável.
O reflexo dessas novidades também teve impacto nos EUA. Ontem, depois que os pregões já estavam encerrados, uma pesquisa indicou que grande parte das instituições norte-americanas tem capital para evitar grandes choques com problemas externos.
Na Bovespa, apenas quatro ações fecharam o dia no vermelho sendo que todas as demais tiveram alta em função das notícias da Grécia e dos EUA. A maior queda observada foi da Redecard, que teve baixa de 0,56%, terminando o dia em R$ 35,30.
As maiores altas estiveram nas empresas de petróleo, siderurgia e mineração. As ações da Petrobras, por exemplo, tiveram alta de 4,27% (preferenciais) e 3,93% (ordinárias).
As da Vale fecharam com alta de 5,12% e terminaram o dia em R$ 42,70. Esse crescimento também se deve as declarações de Murilo Ferreira, presidente da mineradora, de que a Vale será a maior produtora de níquel do mundo ainda em 2012.
Hoje a companhia perde somente para a Norilsk, ficando em segundo lugar.